C MERA NA SALA DE AULA 1
Curso de História
VIGILÂNCIA ELETRÔNICA NAS ESCOLAS
Autores: Ana Cláudia M. Catizano
Allan Teixeira
Marco Antonio L. dos Santos Batista Jr
Ozeias da Silva Pereira
Rosecler Meneze do Nascimento
Selma Melo Barbosa Gomes
Dezembro, 2012
CÂMERA NA SALA DE AULA; ISSO É BOM? (VIGILÂNCIA ELETRONICA)
INICIATIVA DE ESCOLA PAULISTANA CAUSA POLÊMICA E ABRE DEBATE SOBRE AS NECESSIDADES E AS CONSEQUÊNCIAS DA VIGILÂNCIA ELETRÔNICA.
O ambiente está sendo filmado. As imagens são confidenciais e protegidas nos termos da lei. Foi com essa informação impressa em pequenas placas que os alunos do terceiro ano do ensino médio do Colégio Rio Branco, um dos mais conceituados e tradicionais de São Paulo, foram surpreendidos quando entraram na sala de aula na manhã da segunda-feira 24. Inconformados com a instalação de câmeras para vigiar as classes sem que para isso houvesse qualquer discussão anterior, e sob o discurso de que estariam com a privacidade respeitada, os estudantes, em protesto, ocuparam um dos principais pátios do colégio, dificultando a entrada dos demais alunos, 107 deles foram suspensos por um dia. Na quarta-feira 26, a diretora do colégio, Esther Carvalho, admitiu que falhou ao não fazer um comunicado prévio sobre a instalação das câmeras e os motivos que levaram à sua decisão. Ela também explicou que a punição dada aos alunos não se deveu apenas ao protesto da segunda-feira, mas foi uma resposta da escola a recorrentes atos de indisciplina que o grupo vinha protagonizando nos últimos meses, desafiando a direção, questionando notas e métodos de avaliação sem usar os canais adequados para isso. Justa ou não a punição, o certo é que, durante a semana passada, as câmeras instaladas dentro das salas de aula do Colégio Rio Branco viraram tema de uma oportuna discussão sobre a necessidade