ANÁLISE GRAVIMÉTRICA
A análise gravimétrica constitui técnica analítica poderosa na determinação e quantificação de substâncias químicas em misturas. Pela aplicação da técnica adequada, níveis considerávies de precisão e exatidão, bem como limites de detecção compensatórios, são obtidos. Entretanto, deve-se atentar para detalhes operacionais fundamentais, bem como para os princípios que regem a formação de precipitados em solução.
A análise gravimétrica é o processo em que se isola e pesa um elemento ou composto definido do elemento sob uma forma tão pura quanto possível. O elemento ou composto é separado de uma porção da substância que está sendo analisada. Uma grande porção das determinações por análise gravimétrica é relacionada com a transformação do elemento ou do radical a ser determinado em um composto estável puro que pode ser prontamente convertido numa forma adequada à pesagem. Natureza Física dos Precipitados Para ser usado em análise gravimétrica, um precipitado deve possuir as seguintes características principais: ser suficientemente insolúvel para que as perdas por solubilidade sejam desprezíveis; ser facilmente filtrável e lavável e não deve arrastar impurezas da solução em que é formado. A facilidade com que um precipitado é filtrado, assim como a sua pureza, depende do tamanho, forma e carga elétrica das partículas. As partículas devem ser suficientemente grandes para que não passem através dos poros do meio filtrante. Seu tamanho depende do precipitado em particular e das condições de precipitação. O tamanho das partículas é a principal característica que diferencia os tipos de precipitado. Assim, precipitados cristalinos são facilmente filtrados, pois as partículas têm diâmetros variando entre 0,1 e 1,0mm. Precipitados de diâmetros menores podem passar pelos poros do meio filtrante, e para que possam ser filtrados deve-se criar condições para tal, de modo que as partículas dispersas aglomerem-se em