Análise de personagem: Miranda Priestly
(O Diabo veste Prada)
Objetivo: Comparar o Perfil de Miranda Priestly com as funções e papeis dos administradores.
Ao analisar previamente o comportamento egocêntrico de Miranda, nota-se que usa seu cargo como um meio para garantir de seus funcionários tudo que é necessário para seu conforto, agindo opostamente à atitudes que devem ser tomadas por administradores, pois é necessário por parte de um administrador usar habilidades humanas para comunicar-se e proporcionar a seus subordinados um bom meio de trabalho e um relacionamento saudável com si próprio. É evidente a falta de atenção que Miranda dá à seus subordinados quando ela os usa apenas como um modo de trazer à ela de forma rápida o que almeja.
Miranda Priestly possui um papel fundamental na constituição do marketing da revista, tomando assim papel de um símbolo. Sua experiência na área da moda e fama de carrasca cria uma mascara de poder que gera medo em seus subordinados e demais pessoas de seu convívio, o que contrapõe o papel de um administrador, de possuir liderança e habilidades de motivar e direcionar seus subordinados.
Também é visível, justamente por sua experiência no ramo, uma grande habilidade conceitual em analisar situações de crise e tomar decisões, por mais dissimuladas que sejam para o bem da organização em que trabalha. Também monitora plenamente as informações internas e externas relacionadas à organização.
Apesar da personalidade seca e aparentemente de poucos amigos, Miranda possui uma vasta rede de contatos, fruto de seu networking eficaz e é esse seu grande trunfo e o que em partes, lhe garante a permanência na organização que trabalha.
Analisando os comparativos, chegamos à conclusão que Miranda Priestly, é brutamente deficiente nos aspectos humanos do cargo que ocupa, usando de forma inadequada aqueles que à servem. Porém possui habilidade conceitual, que deriva de sua bagagem de vida.