A ética a nicômaco - livro v
Livro V da “Ética a Nicômaco”
Referências: ARISTÓTELES. “Ética a Nicômaco.”. São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Livro V).
Tipo de texto: Expositivo
Sinopse: No livro V da Ética a Nicômaco, Aristóteles fala da justiça e injustiça, que espécie de meio-termo ela é e entre que extremos o ato justo é meio-termo. Para ele, o homem justo é conhecido por praticar atos justos e o injusto, é conhecido por praticar atos injustos. Do mesmo modo a injustiça é o vício inteiro, porém, o homem ganancioso, na maioria das vezes, não mostra seus vícios, mas sem dúvida tem uma dose de maldade e por isso deve ser repreendido com veemência. Segundo Aristóteles, o homem deve agir voluntariamente, de forma que, se seu ato não foi voluntário, foi coagido, cometidos na ignorância, sem sua escolha, (por exemplo, quando um homem está bêbado e comete algum erro sem pensar sobre seus atos, o ato é injusto, não o homem) ou em cólera, não pode ser considerado justo ou injusto, mas sim infortúnios. Para Aristóteles, a equidade, que é a disposição de reconhecer igualmente o direito de cada um, não é idêntica à justiça, mas superior a esta. O papel da justiça equitativa é o de servir como instrumento de correção de uma lei quando esta é deficiente e não prevê algum caso particular. O equitativo não é superior à lei natural, mas a compreende e sabe aplicá-la no sentido específico exigido pelo caso. Algumas leis não podem ser específicas, e esta é a razão deles. A justiça equitativa