A ética profissional do educador
A qualificação dos alunos como sujeitos de refletir historicamente exige do professor convicção e persistência para executar um processo demorado cujos resultados no curto prazo podem deixar a desejar, especialmente considerar-se o peso da tradição escolar (CALLAI, 1997).
Moral e ética às vezes são palavras empregadas como sinônimos: conjunto de princípios ou padrões de conduta (PCN, 1998, p. 69). A ética pode também significar filosofia da moral, portanto, um pensamento reflexivo sobre os valores e as normas de conduta. Em outro sentido, ética pode significar um conjunto de princípios e normas que um grupo estabelece para seu exercício profissional.
Em outro sentido ainda pode referir-se a uma distinção entre princípios que dão rumo ao pensar sem, de antemão, prescrever formas precisas de conduta (Ética) e regras precisas e fechadas (Moral). Neste sentido, é importante atentar para o fato da expressão moral ter, para muitos, adquirido sentido pejorativo associado a moralismo. Desta forma, cabe ao docente entender ética como valores e regras, não como apenas regras, em seu sentido estrito.
Partindo-se do pressuposto de que é preciso o professor possuir critérios, valores e, ainda mais, estabelecer relações e hierarquias entre esses valores para nortear sua prática é imprescindível perceber que o universo do conhecimento é amplo e complexo. Compreender que somos seres humanos inacabados e estamos buscando a melhoria da qualidade de ensino, constantemente, requer dos profissionais da educação uma conduta, uma ética profissional, um diagnóstico da realidade na qual está inserido, e mais que isso, compreender o seu aluno em suas dificuldades e possibilidades.
Escola Democrática já é uma Lição
O respeito mútuo, a justiça, o diálogo e a solidariedade são pontos de destaque dentro do conteúdo de ética no Ensino Fundamental. A importância de inclui-los no programa se torna clara quando as diversas etnias, culturas, religiões e