A éstoria de Rapunzel - um olhar psicológico
CURITIBA
2013
IDEIAS PRINCIPAIS
Contos de fadas muitas vezes podem conferir ao leitor ou ouvinte, sabedoria, integração e reconciliação com seu mundo interno e consolo, eles apresentam sempre soluções de conflitos e finais felizes. Todos os personagens tem perigos a enfrentar antes de alcançar a soberania em suas vidas, assim como nós devemos passar por desafios, problemas ou tristezas para encontrar um final feliz.
Analisando a história de Rapunzel podemos observar pontos semelhantes a histórias reais de abandono pelos pais biológicos, e adoções reais que acontecem sem a intervenção de uma autoridade como um juiz no mundo real ou de um rei, por exemplo, no mundo das fadas.
Essas adoções Intuito Personae podem não fazer bem a criança, colocando – a muitas vezes em ambientes familiares não favoráveis ao seu desenvolvimento, ou em famílias que podem não conseguir dar o afeto, atenção ou carinho necessários para um crescimento saudável.
No caso de Rapunzel, a bruxa era por vezes muito boa e por vezes muito má, como todos nós seres humanos, dava proteção e carinho mas após descobrir que Rapunzel estava junto com o príncipe ela assume uma postura egoísta e a expulsa da torre.
Segundo Hartman “o princípio orientador que moldou a adoção tradicional foi o de que a adoção deveria ser, tanto quanto possível, exatamente como construir-se biologicamente uma família” e com isso vem a negação da diferença ou a rejeição a diferença, negação que se encontraria em todos os membros do processo.
Muitas crianças que estão para doação em uma fase perto da adolescência são deixadas de lado, por essa ser uma fase complicada aonde a criança descobre coisas novas, como sua sexualidade por exemplo, o que amedronta muitas pessoas, na história a bruxa com medo dessa fase tranca Rapunzel em uma torre alta para que ela não pudesse ter acesso ao