A ÁRVORE DO CONHECIMENTO DO BEM E DO MAL
Estudo IV
O Jardim do Éden, do hebraico Gan Eden, ou simplesmente Éden, Edinu, que ainda deriva do sumério Edin, é o local onde aconteceram os eventos narrados no livro de Gênesis. Ali Deus fez brotar da terra erva verde e árvores agradáveis à vista, de saborosos frutos para comer (Gen 1/11) e toda a espécie de gado, répteis e feras (vers 24), e colocou ali também a árvore da vida, no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal (Gen 2/9). Do Éden saia um rio e ia regar todo o jardim, dividindo-se em seguida em quatro outros rios de nomes Tigre e Eufrates (que formariam a Mesopotâmia, em grego “entre rios”,) e dois outros, Fison (ou Pison, que significa plenitude, que os gregos chamam de Ganges, que corre para a Índia e desemboca no mar) e Gihon (ou Geon, que significa “que vem do Oriente”, que os gregos chamam de Nilo, e atravessa todo o Egito). Dali brotava ouro muito puro, “bdélio” ou cristal e “ônix” ou pedra sardônica (Gen 2/10 a 14). Neste jardim, colocou Deus o homem para que o cultivasse e o guardasse (Gen 2/15) e ainda disse ao homem e à sua mulher que “frutificasse e multiplicasse” toda a terra (com mais seres humanos - Gen 1/28), sujeitando toda a terra e dominando também todos os animais. Se ainda não bastasse, por toda a vastíssima extensão territorial, extensão sugerida pela menção dos quatro importantes e estratégicos rios, por toda a harmonia entre o homem e os animais e feras, por todas as belezas desta “floresta” em total e perfeita sintonia, ainda assim Deus Todo Poderoso em toda viração do dia passeava em pessoa por todo o jardim (Gen 3/8). O Bem o homem já conhecia. O homem só vivia no Bem, e apesar de ter sido formado do pó da terra, tinha vida eterna enquanto permanecesse na presença e no lugar onde estava Deus eterno. Ao homem não faltava nada, tinha até uma companheira a seu lado para andarem juntos por toda a imensidão que Deus havia-lhes dado gratuitamente para apenas viverem