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•Legado da Revolução Francesa
A Revolução Francesa popularizou todo um vocabulário político que até hoje orienta a política. As noções de direita e esquerda, tal qual revolucionário e conservador, nascem com a Revolução. Se a Revolução Inglesa construiu o modelo parlamentar constitucional, a Revolução Francesa difundiu o esse modelo para o mundo. O nacionalismo ganhou forma também na Revolução (não mais o amor ao rei, mas sim a pátria). A noção de direitos humanos, de clara influência iluminista, surge com a revolução. A Revolução Francesa ainda está presente na França: nos monumentos, na bandeira, no hino nacional e na história.
•Antecedentes da revolução
A sociedade do antigo regime era desigual e marcada por privilégios. Era uma sociedade estamental: sociedade com pouca mobilidade social, rígida. A nobreza e o clero eram privilegiados, pois eram isentas de pagar impostos e ocupavam cargos na burocracia do estado. Esses grupos sociais representavam 2% da população. Essa estrutura social injusta se tornou mais reprovável com a crise econômica enfrentada pela França. O governo de XVI estava caminhando para bancarrota. Os problemas agrícolas só pioraram a situação (preço alto do trigo, pão caro).
As tentativas de reformas do governo fracassaram, pois teriam que acabar com os privilégios fiscais da nobreza e do clero. Sob pressão, Luis XVI convocou os Estados gerais em 1789, uma espécie de assembleia que representaria toda a sociedade. Os Estados gerais eram divididos em primeiro estado (clero), segundo estado (nobreza) e terceiro estado (o restante da sociedade). Com a crise e a pressão popular, o terceiro estado ganha mais força. Em 17 de junho de 1789, ele se autonomeia assembleia nacional. A partir daí, reivindica-se a elaboração de uma constituição. Em 14 de julho, dá-se a queda da Bastilha e tem-se o início da Revolução.
• A monarquia constitucional (1789-1792)
Fase marcada pela monarquia