A a o do Servi o Social em contexto de globaliza o
Aqui pretende-se focalizar a atenção sobre o papel interventivo do Serviço Social nas novas sociedades, e a sua interferência para com a globalização. Coloca-se uma questão que respeita os possíveis limites e (ou) desafios do Serviço Social em contexto de intervenção local, cuja influência resulta das políticas ali dominantes, sendo que esta re-estruturação depende das forças locais atuantes. Esta perspetiva constitui-se como um elemento fundamental para a intervenção do Serviço Social.
É crucial também salientar o conceito de globalização, que surgiu a partir dos anos 60 e constituiu-se como palavra-chave e como elemento de análise na década de 1990, sendo que o debate sobre a sua paternidade se traduza em polémica entre R. Robertson, e A. Giddens. Este último defende que os estados influenciam a política universal sendo o mundo uma rede de sociedades nacionais. Realça também que os debates acerca da globalização têm como fundamento dois corpus bibliográficos: um assente nas relações internacionais; outro na “teoria do sistema mundo” desenvolvida por I. Wallerstein. O contributo destas teorias permite análises empíricas à situação de cada Estado.
Referindo já o conceito de “Sociedade-Providência”, o Estado Providência em contexto de globalização obedece a um modelo partilhado pelo Estado, assumindo este cada vez mais um papel de responsabilidade na ajuda aos seus membros. Assim, o papel do AS nas instituições está atualmente permeável ao fenómeno da globalização.
A globalização envolve uma perceção holística, implicando o estabelecimento de ligações culturais, sociais e fenomenológicas entre o indivíduo, a sociedade nacional, o sistema internacional de sociedades e a humanidade em geral. Na sua interação resultam a individualização, internacionalização, societalização e humanização. Estes elementos são constitutivos dos saberes do AS. Sendo o Serviço Social uma profissão articulada com