A voz do coração
Poder falar da educação em algo produzido pela indústria cinematográfica, e cada vez mais necessário atualmente, pois podemos notar que com o passar do tempo o contato professor e aluno, vem sofrendo alterações no sentido de como ensinar, e aprender a fazer.
Nesta instituição de ensino onde abriga alunos “filhos da pós-segunda guerra mundial”, e que é comandada a mãos de ferro pelo diretor Rachin (François Berléand), é natural que se predomine a indisciplina, medo e insegurança, pois quando alguém não tem nada a perder, isto se torna normal. Como apresentado no filme, diversos fatores negativos que exercem influência direta no comportamento dos meninos que ali vivem.
O professor Mathieu, recém-chegado a este lugar, surpreende-se com os métodos aplicados pelo diretor, que não se cansa de repetir sua justificativa: para toda ação, há uma reação. Isto é, a punição a indisciplinaridade ou qualquer outro tipo de fuga do padrão estabelecido era severa. Mathieu, decidido a modificar esse cenário de violência desnecessária, toma uma atitude que, a princípio, podia parecer simples: ele transforma o significado contextual da palavra “reação”.
Como um professor precisa reagir diante de um aluno que não o respeita? Ora, primeiramente, descobrir o porquê que ele não o respeita. O que existe em seu tratamento com ele? Autoridade ou autoritarismo?
No filme, o professor Mathieu não só abre mão, como também repreende o autoritarismo incutido na metodologia dos professores que ali lecionam, e, em contrapartida, utiliza-se de uma ferramenta sentimental muito mais poderosa o afeto.E assim o fez o professor revolucionário. Através da música, ele confraterniza toda a turma, e, gradualmente, elimina os maus exemplos que se sobressaíam entre eles. todo ser humano precisam ser respeitados em todas faixa etária portador de necessidades especiais ou não, necessidades especiais. São seres que vivem em constante transformação de aprendizados, descobertas e por