A voz do coração
A Voz do Coração, filme dirigido por Christophe Barratier, nos conta a história de meninos órfãos ou abandonados que viviam em um internato, em uma cidade da França após o término da Segunda Guerra Mundial.
Diante desse contexto social, as crianças órfãs ou abandonadas, aparentemente sem nenhuma expectativa de vida, passavam a viver em uma instituição de ensino na qual pode-se observar que não existe nenhuma preocupação em oferecer uma educação transformadora preocupada em transformar aquelas crianças em cidadãos críticos e reflexivos. Pode-se constatar que a instituição não se preocupava em oferecer uma educação formadora logo na entrada do internato que aparece os seguintes dizeres: “No fundo do poço”.
A instituição não apresenta nenhum compromisso social, muito menos em trabalhar a aprendizagem respeitando os valores dos que ali se encontram, o que se verifica é uma educação repressora, tanto que o lema do Sr. Rachin se baseia em: “ação e reação” como método de correção.
Rachin é um diretor inflexível que insiste em impor regras militares com o objetivo de adquirir dos meninos bom comportamento advindo do meda e da repressão.
Com a chegada do novo inspetor , o músico Clement Mathieu, o ensino dentro do internato passa a seguir novos caminhos.
Mathieu não tem nenhum conhecimento de como são as coisas dentro do internato e mesmo presenciando um ato de violência logo em sua chegada, ele esta disposto a buscar novas maneiras para se dar bem com os meninos, fazendo com que eles percebam uma realidade bem diferente da que a instituição impunha.
Mathieu não concordava com os métodos punitivos do diretor, Sr. Rachin, e com isso esconde do diretor algumas travessuras de seus alunos, a fim de que além de prevenir severos castigos, ele possa também ganhar a confiança das crianças pouco a pouco.
Nos dias atuais, muito se ouve falar sobre inclusão social, mas a realidade dentro das instituições escolares muitas vezes é outra,