A vontade boa de kant
INSTITUTO SUPERIOR DE FILOSOFIA
CURSO DE FILOSOFIA BACHARELADO – LICENCIATURA
A VONTADE BOA DE KANT EM SUA
FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA DOS COSTUMES
Carlo Junior dos Santos
Pelotas
2009
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
VONTADE BOA 4
CONCLUSÃO 8
REFERÊNCIAS 9
INTRODUÇÃO
Kant, em sua Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785), procura delinear os princípios de uma ética com caráter universalista. A ética não é tratada como uma ciência exata. Por isso, Kant vai explicá-la através de imperativos.
A moral kantiana desenvolve uma idéia de intenção e dever, que teria como suporte a vontade boa. O estudo que fizemos sobre essa moral teve como base a Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Para Kant, existem duas metafísicas, a saber, a da natureza e a dos costumes.
A filosofia natural estaria regida pelas leis da natureza, onde tudo acontece, o categórico, o ser, o que Kant considera como a Metafísica da Natureza. A filosofia moral estaria regrada pela lei da liberdade, onde tudo deve acontecer, mas considera que há condições sob as quais não acontece o que deveria acontecer, ou seja, o hipotético, esta seria chamada a Metafísica dos Costumes. Com isso, a metafísica da natureza estaria baseada em princípios da experiência, e a metafísica dos costumes em princípios a priori.
Nesse trabalho, observaremos o que Kant compreende por vontade boa. Durante o desenvolvimento do trabalho, poderemos perceber o uso de imperativos e a ética deontológica que irão permear a vontade boa, na Fundamentação da Metafísica dos Costumes de Kant.
VONTADE BOA
Para Kant, a ética poder-se-ia ser chamada de “Filosofia prática universal” (Kant, 1984, p. 105), ou seja, que está além dos costumes. O termo Metafísica tem um conceito muito preciso para ele, que dentro de sua concepção filosófica, define