A visão de Max Weber sobre religião e mudança social
Max Weber, em “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” analisou o protestantismo, em especial o calvinista, e desvelou o potencial que a religião tem de provocar transformações na ordem social, sejam elas na esfera da economia, da política ou da cultura em geral. Dando atenção a essa relação entre a religião e as mudanças sociais, o sociólogo deu como exemplo o Protestantismo. (pensei em tirar essa parte de vermelho, o que tu acha? Ta repetindo protestantismo e tal)
O sociólogo alemão associou a objetividade do conhecimento a uma ordenação da realidade segundo categorias subjetivas, as quais representam, segundo ele, o pressuposto do nosso conhecimento. Weber toma as religiões como respostas racionais a indagações referentes aos problemas do sofrimento e do destino, quaisquer que sejam os termos em que esses se colocam. No mundo racionalizado, o sociólogo explicou as origens e os caracteres de um mundo que se modernizou ao se laicizar e se desembaraçou de seus mistérios, entregando-se às miragens da razão. Portanto, sua sociologia da religião está referida a uma teoria da mudança social que se traduz no estudo de processos de racionalização na história.
Weber mostra que o protestantismo, ao criar respostas para os problemas, influi de maneira mais íntima nas atitudes práticas dos homens com relação às várias atividades da vida diária, além disso, as respostas se tornam parte da cultura e, posteriormente, parte da sociedade. Com isto, Weber considerava que a religião, de maneira eficaz, oferecia uma resposta final. A religião determinaria a ação, como por exemplo, o caso específico do protestantismo, a força é vista como indispensável, no entanto, isso não quer dizer que a religião seria a única contribuição. Além da importância e da força da religião, mostra-se uma diversidade de valores que contribuiu para o surgimento do fenômeno da modernidade ocidental.