A visão contingencial e suas mútliplas faces
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Resenha da 6a. sessão — Tema Entre o tradicional e o contemporâneo I – A visão contingencial e suas mútliplas facesAluno: Alfredo José Lopes Costa
A partir de uma série de pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias, nasceu a Teoria da Contingência. Os pesquisadores, cada qual isoladamente, procuravam confirmar se as organizações bem-sucedidas seguiam os pressupostos das teorias tradicionais. Os resultados levaram a uma nova concepção de organização: a estrutura de uma organização e os seu funcionamento mostram-se dependentes da interface com o ambiente externo. Ou seja, não há uma única e melhor forma de se administrar.
Chandler realizou uma investigação sobre as mudanças estruturais de grandes organizações comparando-as com sua estratégia de negócios. A idéia inicial era examinar se a atuação de diferentes empresas na mesma atividade teria o mesmo valor que um estudo sobre como uma única firma atuava em todas as atividades (1).
O autor dedicou-se ao estudo de quatro grandes corporações norte-americanas, que apresentavam estrutura descentralizada, multidivisional: Du Pont, GM, Standard Oil e Sears Roebuck.. Dessa investigação, alguns fatos ficaram claros, para ele: a análise das novas formas de administração surgidas exigiam um conhecimento sobre as formas anteriores e sobre sua história administrativa; as mudanças na estrutura organizacional estavam intimamente relacionadas com o modo como a empresa tinha se expandido; esses padrões de crescimento, por sua vez, refletiam mudanças da economia norte-americana como um todo; e finalmente as reorganizações oram influenciadas pelo estágio em que as idéias sobre administração se encontravam à época