A VIOLÊNCIA E A AGRESSIVIDADE NA JUVENTUDE: UMA QUESTÃO DE EDUCAÇÃO
Anderson Bächtold
Prof. Marcos Buss
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Matemática (MAD 0251) – Sociologia Geral e da Educação
14/10/08
RESUMO
A sociedade está perplexa. Jovens, aparentemente inofensivos, de repente apresentam-se como ameaçadores. Futuros estudantes universitários, de forma arriscada e irresponsável, celebram a aprovação no vestibular expondo a própria vida e a dos colegas. Adolescentes de classe média queimam vivos mendigos nas ruas. Alguns bebem em excesso. Outros tantos usam drogas pesadas. Há os que se armam como se vivessem em um país em guerra - o arsenal, variado, compreende desde pistolas até cães ferozes. Os mais cruéis são capazes de metralhar, a sangue frio, colegas na escola. A sociedade pergunta: por quê? A resposta não é fácil. Culpar o jovem, estigmatizá-lo como algoz incorrigível seria tanto uma precipitação quanto um equívoco. Afinal, o jovem não só pratica a violência como também é vítima dela. As causas: acidentes de transporte, homicídios ou suicídios. Assassinados foram mais de 15 mil. Por quê?
Palavras-chave: Violência; Agressividade; Juventude.
1 INTRODUÇÃO
Fatores de diversas ordens influenciam o destino de milhares de jovens, mas que alguns desses fatores parecem ter papel mais marcante: a pobreza; as crescentes dificuldades de inserção no mundo do trabalho; os problemas da escolarização e do preparo profissional; a falta de perspectivas; a cartelização expansiva da delinqüência e da droga; os diversos conflitos e violências (raciais, étnicas, econômicas etc.) no mundo; a impunidade e a perda de confiança na efetividade do sistema jurídico; os vazios e conflitos da democracia e dos partidos políticos, os quais levam a um profundo desinteresse. O que fazer?
Diante da multiplicidade de causas e conseqüências, seria insensato falar em soluções “mágicas”, especialmente a curto ou médio prazos. O que