a vida
Após Platão, a alma imortal humana consistia de três partes: a razão, a coragem e os instintos. Apenas se essas três partes estivessem em equilíbrio e não se contradizessem mutuamente, o ser humano poderia ser feliz.
Aristóteles, filósofo da grécia antiga, não julgava a felicidade como uma condição estática, mas sim uma constante ativa da alma. A felicidade humana perfeita só poderia ser encontrada na contemplação da vida (bios theoretikos), isto é, no filósofo e/ou no pesquisador científico.
O estoicismo derrubou a virtude em posição da felicidade. Só aqueles que vivem em uníssono com a ordem do cosmo, livre de emoções, desejos e paixões e seja indiferentemente perante ao próprio destino, alcançaria o estado final "apatia". Esta insensibilidade perante os acontecimentos da vida, a "paz estóica", significava a verdadeira felicidade.
Por outro lado para Epícuro, o sentido da vida jaz no desejo. . Condições prévias de felicidade eram a superação do medo e da dor. Recomendava-se ainda a isolação da vida pública resguardando-se apenas a um pequeno círculo de amigos.
A Idade Média foi finalmente o tempo no qual o Cristianismo dominou na Europa, detendo o monopólio de todo o sentido oferecido àquele tempo. Na Baixa Idade Média, a ênfase do sentido transferiu-se do pessoal ao coletivo, na sucessão pessoal de Cristo e a união mística com Deus que já havia sido procurada. Assim, com a declaração da vida eterna, o significado da vida na visão da Idade Média estava na máxima e eterna comunhão com