a vida é bela
A obesidade é considerada a epidemia do século XXI, pois estima-se que cerca de 40% da população adulta e um terço das crianças tenham excesso de peso. Esta patologia define-se como sendo um desequilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia, em que o excesso de calorias consumidas leva a um aumento de gordura corporal.
A obesidade tanto atinge os adultos, mulheres e homens, como as próprias crianças.
Crianças sobrealimentadas podem desenvolver três vezes mais células adiposas do que uma que tenha uma dieta calórica equilibrada.
Quais as suas causas?
As causas da obesidade podem ser diversas, tais como:
• Genéticas;
• Ambientais (estilo de vida sedentário e a ingestão excessiva de calorias);
• Pais obesos;
• Peso elevado à nascença;
• Grande aumento de peso durante o primeiro ano de vida;
• Peso elevado aos 18 meses;
• Índice de massa corporal ou quantidade de gordura superior ao normal até aos 3 anos;
• Surtos de crescimento acelerado até aos 2 anos;
• Ver televisão mais de 8 horas por semana aos 3 anos;
• Dormir menos de 10 horas e meia por dia aos 3 anos.
Quais os seus sintomas?
A obesidade não tem sintomas directos. Esta pode avaliar-se através do índice de massa corporal, da medição da cintura e da medição percentual da gordura corporal.
IMC = Peso/(Altura)2
Ao medir a cintura, se se obtiver mais de 88 cm nas mulheres e 102 cm nos homens, estes têm um risco acrescido de ter doenças cardiovasculares.
No que diz respeito à medição percentual da gordura corporal, esta é feita por um profissional, que utiliza um medidor de dobras cutâneas.
Quais os seus efeitos fisiológicos? Tendo em conta o excesso de peso que um indivíduo apresenta, as suas consequências estarão de acordo com o mesmo. Assim com um IMC compreendido entre 25 e 29,9 – a pessoa tem um peso acima do normal – as consequências são:
- Fadiga;
- Problemas digestivos;
- Problemas circulatórios;
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