a vida é bela
UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS – CAMPUS XVI IRECÊ –BA
ESCREVER É PRECISO: O PRINCÍPIO DA PESQUISA
MÁRIO OSÓRIO MARQUES
CAPÍTULO 4 – ESCREVER, O PRINCÍPIO DA PESQUISA
RESENHISTAS – GICÉLIA GONCALVES JAISSE MENDES PROFESSOR ORIENTADOR – LUIZ FELIPE SERPA
Segundo o autor depois que se adquiri o ato de escrever, o mesmo se torna um vício, acontecendo o mesmo com o ato de pesquisar, tornando o escrever uma pesquisa e que, no dizer de Neils Bohr (1995, P.51, 91), é “uma situação em que possamos dizer aos outros o que fizemos e o que aprendemos”. Não conseguimos fazer ciência sem o ato de escrever, uma vez que a comunicação oral em congressos, seminários, etc.,é um ato momentâneo e com curto alcance. Na pesquisa o escrever é encurtado, conduzido por regras como: tematização, argumentação e apresentação clara e objetiva, direcionada para determinados leitores. Para o autor pesquisar é quando se procura por algo novo, diferente e original, sendo guiado por um desejo interior de criar o “nosso”. Sendo o tema o coração da pesquisa ele deve ter cunho subjetivo e conduzido pela paixão, pelo interesse e pelo desejo. O tema é que norteia nossa vontade de descobrir, de aumentar nosso conhecimento prévio, de recriar algo do nosso jeito a partir de algo que já existe. No entanto, deve-se ter atenção quanto ao número de dados e documentos para evitar o amontoamento, o que dificultará um trabalho coerente. Para ele o primeiro passo seria a criação da espinha dorsal, ou melhor, de um título-síntese para o tema, seguido por uma decomposição do mesmo em subtítulos, em subunidades,