A Vida Tem Sentido
Ao acreditarmos em um deus, podemos consequentemente entender que de alguma forma a vida tem sentindo, partindo do pressuposto de que se algum ser divino criou o mundo é porque ele teve algum objetivo a ser cumprido seguido de alguma importância que isso traz a ele, tendo conhecimento desses pontos então seria descomplicado ter o conhecimento de qual o significado da vida para o criador dela, sendo assim um privilégio para nós ter tamanho conhecimento sobre o significado da vida. Porém, ao rejeitarmos a existência de um deus, o significado da vida torna-se algo difícil de se compreender, confirmando a falta de sentido da vida, vista como um todo.
Singer posteriormente compara a vida de um psicopata com a vida de uma pessoa normal, onde o psicopata assume um papel de indivíduo que tem uma vida sem sentido e infeliz, por ser imediatista, não conseguir ter interesse em nada da vida e não conseguir pensar a longo prazo. Diferente das pessoas normais, o psicopata não consegue projetar seus interesses para o futuro, por não se encaixarem direito no tempo e no espaço. As pessoas normais tendem a agir exatamente ao contrário, onde procuram um sentindo da vida naquilo que contribui para seus interesses próprios, aquilo que vai além do prazer, encontrando a felicidade fazendo as coisas que veem carregadas por aquilo que tem algum certo sentido, não ficam satisfeitos ao considerar o único sentido da vida a busca pela felicidade. O autor chama de “paradoxo de hedonismo” dois caminhos diferentes a serem seguidos quando o indivíduo busca ser feliz: quando uma pessoa busca a felicidade pela felicidade e não consegue encontrá-la por ela esquivar-se e quando a pessoa busca a felicidade ao lutar por diversos objetivos e concretizá-los, funcionando como uma recompensa interna pelas próprias conquistas.
A vida assume um sentido quando é vivida na expectativa de objetivos amplos, o autor cita um empresário americano que a sua renda nunca o satisfazia e que mesmo