A vida que nos ensina a viver

A vida que nos ensina a viver

O que a vida me ensinou – Viver em paz para morrer em paz - paixão, sentido e felicidade (Versar, Saraiva, Mario Sergio Cortella) é um texto que mistura pequenas biografias com grandes lições de vida, cujo objetivo é revelar as principais experiências, os episódios mais marcantes, os maiores desafios, as certezas e as dúvidas, os valores e os princípios que nortearam a vida do autor.
Há quem diga que o que determina a vida de uma pessoa não é necessariamente o que acontece com ela, mas sim como essa pessoa reage e age diante do que acontece.
Em “O que aprendemos com o óbvio” podemos aprender que ninguém nasce pronto e vai se desgastando, e sim, nascemos crus e vamos nos fazendo, ou seja, não nascemos com conhecimentos morais, tampouco éticos, já sabendo o que é o certo ou o errado, somente no decorrer da nossa existência é que vamos adquirindo cultura, costumes, hábitos e valores que vão formando o nosso caráter, bem como o estudo e o aprendizado que a vida vai nos oferecendo no decorrer da nossa jornada, nos apontando nossos erros e acertos.
Em “Escrever, para apaziguar...” para escrever é preciso pensar, para escrever bem, é preciso pensar bem. Escrever ajuda a elaborar o raciocínio e a sublimar emoções. Escrever é o que o autor nos ensina para fazermos nas situações mais diversas e inusuais do cotidiano, pois num momento de alteração psicológica por inúmeros motivos, na maioria das vezes, agimos sem pensar e acabamos como diz a expressão “metendo os pés pelas mãos”, ou seja, agindo de forma errada. No texto do livro, Cortella nos conta como fez para apaziguar as brigas de seus filhos em casa, através de um livro de reclamações, onde após o conflito eles o registravam, cada um a sua versão, para que seus pais pudessem ler ao voltar do trabalho e passar suas orientações. No entanto, muitas vezes não era necessário, pois como o registro os fazia assimilar melhor a situação e também os ajudava a lidar com ela, os meninos