A vida do planeta
ATerra surgiu do Sol e desaparecerá devorada por ele dentro de alguns poucos milhares de anos. Sua vida terá durado apenas um instante, uma pulsação da existência do Cosmos que é medida em milhares de milhões de anos. Somente em suas etapas intermediárias a Terra adquiriu algumas condições propícias para o desenvolvimento da vida; e quando estas condições desaparecerem por excesso de temperatura, os seres vivos desaparecerão também.
A massa solar foi a origem da Terra, ao desprender-se matéria que paulatinamente foi adquirindo sua forma atual.
Uma vez que o planeta estava formado, apareceu a atmosfera, produzida pelos gases interiores, porém muito densa.
Depois a atmosfera se fez apta para a vida e esta apareceu. É a etapa na qual atualmente nos encontramos.
Quando o Sol se convertei em uma estrela gigante vermelha a atmosfera desaparecerá pelo excessivo aquecimento.
Nosso planeta terminará por desaparecer, assimilando-se ao Sol, dentro de 7 ou 8 mil milhões de anos.
Cercando-nos ao pequeno mundo do sistema planetário ao qual pertencemos, fixemos nossa atenção na diferença fundamental que existe entre as estrelas e os planetas. Enquanto uma estrela é uma entidade que continua emitindo no espaço circundante radiações, partículas várias, etc., o planeta, apesar de estar formado pela condensação de uma certa quantidade de materiais, é uma aglomeração que aparece ao término de um complicado processo cósmico. A galáxia permitiu a concentração de matéria necessária para o nascimento das estrelas, e estas últimas, com suas reações termonucleares, o intercâmbio das forças gravitacionais e eletromagnéticas, determinam as condições mais favoráveis para que os planetas sejam formados e desenvolvidos. Pode, portanto, dizer-se que, em nosso âmbito, o Sol foi a oficina que fabricou os elementos, e os planetas, seus produtos inacabados, hoje todavia continuam estando em elaboração.
Acerca da idade do Cosmos, que pelo que