Super-Herói do Passado? Entre as lendas contadas sobre um bravo guerreiro à serviço dos reinos cristãos, ou sobre um homem que lutou afim de sua própria conveniência, Rodrigo Díaz de Vivar, conhecido popularmente por El Cid (“o Senhor”, no dialeto muçulmano), foi um homem que acima de tudo viveu e lutou sob seus ideais de justiça e lealdade aos seus princípios. De família nobre, originária da Hispânia (atual Espanha), nasce em cerca de 1040 d.C. (a data precisa é desconhecida) o homem que sozinho ergueria uns dos exércitos mais hábeis e destemidos de toda História da península Ibérica Medieval, capaz de derrotar e afugentar todas as investidas dos inimigos que tentassem tomar seu território. Neste tempo, a península Ibérica (mais precisamente a Hispânia) estava dividida, grosso modo, por cristãos e mouros (muçulmanos). Rodrigo (El Cid) teve uma boa educação na sua infância, o que lhe possibilitou uma rápida aptidão para aprender as artes militares que honrariam seu nome na vida adulta. Ainda aprendiz militar, com vinte anos de idade, defendeu a população da cidade de Graus contra a investida do reino de Aragão. Sua força e bravura lhe trouxeram várias conquistas e rendeu um título real de comandante da milícia. Serviu em vassalagem a Sancho, herdeiro do reino de Castela, filho mais velho do rei Fernando I, que faleceu. O reino de Leão (domínio de Afonso, também filho do rei Fernando I), travou batalha com o reino de Castela e foram derrotados pelo exército comandado por El Cid. O rei deposto Afonso foi exilado, mas voltou anos mais tarde (em 1072 a. C), após o assassinato do rei Sancho, que agora dominara Leão e Castela e também era amigo leal de Rodrigo. O então rei Afonso V, voltara como senhor absoluto e elegeu o cargo de jurista real para El Cid, pois temia a rebeldia do homem que um dia o vencera. Rodrigo Diáz Vivar se tornara o melhor juiz de causas de todo o reino, sempre tendo êxito em todas as causas julgadas. Em agradecimento, o rei Afonso