a viagem de chihiro
No início do filme, Chihiro é uma menina mimada, irritante e apegada a sua antiga vida. Ao longo do filme, chihiro passa por varias experiências em que se vê separada dos pais e com a responsabilidade de salvá-los. Para isso, ela cresce e enfrenta os obstáculos com ajuda de seus amigos.
Boa parte da jornada de Chihiro passa-se na casa de banhos, onde deuses e outros espectros vão descansar de vez em quando e também se divertir, pois a eternidade é entediante. Assim, neste lugar de vícios, eles desfrutam de prazeres humanos, como banquetes, festas, mimos, etc. A dona da casa é Yubaba, uma feiticeira gananciosa que controla toda a cidade e que representaria o capitalismo.
Yubaba tem uma irmã gêmea, Zeniba. Sua casa seria uma alegoria a cultura tradicional japonesa, onde a economia era voltada para agricultura familiar e uma critica a perda dos hábitos japoneses para o consumismo.
É necessário destacar que o bebe da Yubaba representa a grande maioria de nós, o ser humano que não cresceu e que vive no excesso: de zelo, de comida, de proteção e de permanência em casa, o que zera obesidade, stress, má vontade, fadiga. Ele é uma critica a sociedade ocidental que trata seu corpo com desleixo, longe da natureza, cercado de bens materiais e estimula essa superproteção para que haja maior consumo.
O amor de Chihiro por Haku e seus pais é o que a motiva durante toda a jornada. Ela, por amor a eles, passa por diversos obstáculos para que eles possam se libertar. Chihiro conhece o amor através de haku, quando ele a defende.
Haku, na realidade, é o espirito de um rio que foi drenado para construção de apartamentos. Perdido, provavelmente, ele caiu naquele mundo espiritual e tornou-se um aprendiz de feiticeiro controlado por Yubaba. Ele se recorda dela, pois ela caiu, na