A vez do sonho
Ana Paula
Patrícia
Samira
Tatiana
A Vez do Sonho – Beth Pimenta
Belo Horizonte 08 de setembro de 2010
Lançando o anzol e pescando aquela idéia
“Quero dizer que nada nasce grande. As coisas nascem de dentro para fora, da motivação, da vontade interior. Quem acredita em uma idéia, mesmo que seja pequena, deve colocar nela todo o entusiasmo, toda energia e força de vontade”.
Por favor, fale um pouco de si mesma
Nasci na cidade de São João Evangelista, interior de MG. Irmã mais velha de dez irmãos, oito homens e duas mulheres. Fui criada de uma forma muito feliz, muito livre. Quando pequena, havia bastante lá em casa e a nossa liberdade ia ate onde as nossas perninhas de crianças podiam chegar. Quando agente cansava, ali era o limite.
Não havia controle?
Não, porque era uma cidade praticamente de uma família só: a família Pimenta. Quem não é parente é contraparente. Minha mãe é de Peçanha, da família Cunha Pereira. Meus pais eram despreocupados e nunca tiveram problemas com agente. Éramos crianças muito travessas, mas muito tranqüilas e livres, com toda liberdade que nossa família e uma cidade do interior nos proporcionava.
A Senhora estudou lá?
Iniciei em um colégio interno em São João Evangelista, passando um tempo em Conceição do Mato Dentro até vir para Belo Horizonte. Após me formar em História na UFMG, fui para Europa fazer especialização em cultura Hispânica em Madri, e em seguida cursei Direito por mais Três anos.
Sua família se mudou para Belo Horizonte?
Não. Meus pais sempre moraram em São João Evangelista. Papai comprou um apartamento para nós, éramos quatro irmãos estudando na capital mineira, e nela ficamos ate hoje.
Seu pai foi um empreendedor?
Sim, mas acima de tudo, um idealista. Quando as pessoas me viam mexendo com negócios, empreendendo, inventando moda, elas falavam que era o espírito do meu avô Coronel Cornélio Pimenta, deveria ter encarnado em mim.
Tanto a