A versatilidade do sal
Encontrado em grande quantidade na natureza, o sal, é um integrante diário na vida de grande parte da sociedade, principalmente devido a sua características de dar mais sabor aos alimentos. Mas, desde o século passado o sal é visto como um oponente da saúde pública quando ingerido em excesso, pois se torna extremamente responsável pela hipertensão arterial. Segundo a Organização Mundial da Saúde, tal problema afeta cerca de 1 milhão de pessoas, sendo uma das principais causas de morte, que poderiam ser evitadas facilmente, com a diminuição do consumo no dia-a-dia. Hoje em dia pesquisas indicam que na dieta das sociedades, normalmente 10% do sal vem dos alimentos consumidos; 5% são adicionados aos alimentos em seu preparo; e 77% se encontram em alimentos industrializados, adicionados para aumentar o agrado ao paladar e o tempo de conservação. Em prol da necessidade do organismo por sódio, a maioria dos animais vertebrados procuram por este no ambiente em que habitam; os humanos não sentem necessidade explícita de nenhum outro mineral que não seja o sódio, que assim como a água, desperta um mecanismo de busca e ingestão de moléculas específicas inatas. Tais processos regulados mutuamente para manter níveis corretos de água e sal no organismo.
O sódio é um íon essencial para a vida animal, responsável pelo controle do volume de líquidos corporais e manutenção da pressão arterial, também atua na comunicação entre células. A estabilidade do volume de água do corpo e a pressão arterial são rigorosamente reguladas por sistemas de controle muito sensíveis e precisos, que envolvem respostas cerebrais, cardiovasculares, endócrinas e renais. Apesar de evidências, há os que acreditam que o desejo humano de sódio seja mais uma questão de natureza cultural, o que implicaria em uma série de diferenças entre humanos e animais quanto às necessidades de sódio. Destacando que humanos preferem ingerir sal proveniente dos alimentos, enquanto animais