A velhice como vetor de forças econômicas
Carina Mascarenhas, Ingrid Guimarães,
Karoline Tavares, Natália Almeida
A expectativa de vida da população vem aumentando significativamente a cada ano e, no Brasil, passamos de 43,3 anos para 71,9 anos em um período de apenas quatro décadas. É uma realidade que aos poucos tem despertado na sociedade maior interesse e atenção, uma vez que com este aumento na sobrevida, as pessoas da terceira idade estão buscando melhorar a qualidade de suas vidas.
O crescimento da população idosa no país realiza uma importante movimentação da economia como um todo, principalmente na área de saúde. Destaca-se nesse setor a indústria farmacêutica, vez que aumenta o uso de medicamentos para a prevenção de doenças e manutenção da saúde física e psíquica. Outros destaques são o aumento da quantidade e qualidade de profissionais para atender a essa população, equipamentos que auxiliem a segurança e locomoção, acessórios de auxilio a marcha, eventos de lazer como pacotes turísticos e grupos de excursão para a melhor idade. A representação ainda muito comum de que “lugar de velho é em casa” ou em companhia de outros velhos, vivendo em asilos, está se desconstituindo devido a incentivos financeiros governamentais como, por exemplo, no setor de lazer para a terceira idade.
Assim, os setores produtivos e de serviços que visam atender as necessidades da velhice vem crescendo gradativamente, colaborando para o crescimento econômico e a geração de novos empregos, ofertados aos mais jovens que a cada ano ingressam no mercado de trabalho.
O velho, como cidadão, após os resultados de uma longa produção de trabalho, contribui agora com os proventos de sua aposentadoria e até mesmo do trabalho, pois, muitos ainda estão ativos profissionalmente. As aposentadorias e pensões exercem enorme força vetora sobre as famílias brasileiras. Em um país que está em processo de desenvolvimento, a ajuda de custo por tais aportes na renda familiar é muito importante