A UTILIZAÇÃO DE POLEIRO POR PANDION HALIAETUS (AVES, ACCIPITRIFORMES) NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ, AMAZÔNIA ORIENTAL
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A UTILIZAÇÃO DE POLEIRO POR PANDION HALIAETUS (AVES, ACCIPITRIFORMES) NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ, AMAZÔNIA ORIENTAL Juliana Gonçalves Corrêa¹, Pedro Ferreira França¹, Jackson Cleiton Sousa¹, Carlos Eduardo Costa-Campos2, Eliane Furtado Silva3¹Laboratório de Zoologia, Universidade Federal do Amapá, ²Laboratório de Herpetologia, Universidade Federal do Amapá, 3Campus Binacional do Oiapoque, Universidade Federal do Amapá
E-mail: julianacorreabio@hotmail.com
Pandion haliaetus é um Accipitriformes de grande porte, em média os machos atingem 55 cm e as fêmeas 63 cm, possui envergadura de até 1,70 m e pesa cerca de 1,2 kg. Leva de 2 a 3 anos para tornar-se adulta. Apresenta reprodução na América do Norte, migrando para a América do Sul durante o inverno. A alimentação é constituída basicamente de peixes, porém também possui em sua dieta aves e pequenos mamíferos. É comumente visualizada próxima de lagos, rios, estuários e no mar próximo da costa brasileira. Pelo fato da cidade de Macapá, Estado do Amapá, ser banhada pelo rio Amazonas, é um lugar favorável para presença de aves migratórias, como P. haliaetus. Neste contexto, este estudo teve como objetivo registrar a ocorrência e o uso de poleiros por P. haliaetus no Campus da Universidade Federal do Amapá, Amazônia Oriental. As observações foram realizadas diariamente durante o período de agosto de 2013 a fevereiro de 2014 com o auxílio binóculo e câmera fotográfica. Para tanto, foram anotados o horário de chegada e saída no poleiro, as condições climáticas e o comportamento alimentar da espécie. O método utilizado foi o de amostragem de animal focal a partir de um ponto fixo. O primeiro registro de ocorrência foi no dia 13 de agosto de 2013 as 07:21 hs e o último registro no dia 26 de fevereiro de 2014 as 16:23 hs, totalizando 26 observações. Pandion haliaetus utilizou como poleiro uma torre de aproximadamente 50 metros de altura para repouso e consumo de presas. Os registros foram observados durante os