A União Europeia
Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC
Escola Estadual 7 de Novembro – Ensino de 2º Grau
Trabalho Avaliativo de Geografia – III Bimestre
Série: 3 / Ensino Médio Turma: A Turno: Vespertino
Núcleo e periferias da União Europeia
Alexandria, Setembro de 2013.
A União Europeia
Entre 1980 e 2004, a adesão à União Europeia tornou-se muito popular aos olhos de uma grande parte da população dos países envolvidos. Os cidadãos portugueses, gregos e espanhóis, recentemente libertos de regimes ditatoriais, encaravam a integração europeia dos seus países como um garante de estabilidade democrática, mas também como uma oportunidade bem real de melhoria das suas condições de vida (as transferências de verbas dos países mais ricos da UE para os membros da região mediterrânica foram avultadas durante os primeiros anos). A adesão desses países à Zona Euro durante os anos 2000 também beneficiou da simpatia popular por ter sido acompanhada por um aumento do consumo, obviamente suportado pelo crédito. Quanto aos países do ex-bloco de Leste, sucedeu um fenômeno semelhante: empenhamento na estabilidade democrática, expectativa de transferência de verbas, possibilidade de circular dentro da União, que é como quem diz procurar trabalho mais remunerador a oeste e acesso ao crédito financeiro para consumo. No entanto, desde os anos 2000, as verbas transferidas dos países mais ricos para as economias dos novos membros foram reduzidas a uma ninharia e certos setores produtivos, designadamente no domínio agrícola, foram muito duramente afetados pela concorrência do agrobusiness da parte ocidental da Europa, muito mais industrializada e competitiva. Os anos 2008-2010 constituem um ponto de viragem na percepção que os povos europeus têm da União Europeia. Aos olhos de largos setores da população esta visão ganha um caráter negativo. As medidas neoliberais impostas