A tríplice hélice e o desenvolvimento regional
O ambiente empresarial hoje, no mundo globalizado, é impactado por muitas mudanças rápidas e contínuas, tanto no mercado como na tecnologia e na inovação. Em uma economia neoliberal, a concorrência acirrada faz da competição a característica mais importante no sistema de um modo geral. Neste contexto, o empresário brasileiro não tem ainda a capacitação suficiente para disputar com os competidores internacionais, principalmente os Estados Unidos, a União Européia e o Japão. É fundamental estimular a cooperação entre os diversos setores econômicos, sociais e tecnológicos para buscar o equilíbrio e minimizar a centralização e a hierarquização.
Capacitar-se tecnologicamente através da implantação de práticas apropriadas de gestão de tecnologia é fundamental para a sobrevivência de uma organização que busque ser competitiva o suficiente para, pelo menos sobreviver em seu ambiente. (PRADO, 2008)
O crescimento econômico do Brasil depende, principalmente, da capacitação de recursos humanos para atividades de pesquisa e desenvolvimento, da produção do conhecimento científico e do estímulo à parceria entre o setor público e privado. Pode-se chamar ao conjunto desses fatores de Tríplice Hélice. A utilização desse conceito fará com que o Brasil passe a ser um país reconhecido mundialmente como gerador de ciência, sem a limitação na geração de tecnologias e riquezas agregadas, como vem sendo até então.
Sabe-se que universidades e centros de pesquisa, têm um papel fundamental de desenvolvedores e introdutores de novas tecnologias, no âmbito da inovação. Propõe-se, neste documento, analisar o apoio da estrutura nacional de desenvolvimento de ciência e tecnologia em relação ao desenvolvimento de inovações tecnológicas, utilizando os conceitos de Tríplice Hélice e Sistemas de Inovação, pois sabe-se que a universidade existe para formar indivíduos capazes de gerar conhecimentos e aptos a transformá-los em inovações, principalmente, se houver uma