A tribo himba da namíbia
"A tribo Himba é uma das mais fascinantes de África. É um perfeito matriarcado. Aí quem mandam são as mulheres. Elas são as donas dos filhos, das casas, do gado e de todos os apetrechos que existem nas aldeias.
Vivem na Namíbia e em parte do Deserto do Namibe em Angola. São criadores de gado excepcionais. Sabem tanto de gado como os Massai do Kenia ou os Dinkas do Sudão. A principal base da sua alimentação é o leite e a carne.
A primeira impressão que se tem deste povo é a de que para eles o tempo parou. Mulheres nuas e suas longas tranças, corpos pintados com uma tinta naturalmente vermelha e muitos adornos. Elas amamentam bebés, riscam gravetos para fazer fogo e cozinham em panelas de ferro. Este povo manteve as tradições centenárias quase intactas, ainda que os que habitam a Namíbia tivessem sofrido a influência dos missionários e da marcha do progresso.
De acordo com esta jovem da Tribo Himba que teve acesso a educação e a civilização, uma dessas tradições é o hábito das mulheres de cobrirem o corpo com um óleo avermelhado, mistura de banha de boi com uma pedra local, espécie de argila, que protege a pele do vento e do sol, bem como o dos penteados sumamente elaborados, enfeitados com peças de couro de metal, também eles untados com a mesma mistura, fazendo-as despender todos os dias várias horas a cuidar da sua beleza. São elas quem mais impressionam, pelo porte altivo.
Ela explica ainda que as mulheres Himbas são peritas na arte e por via disso são a alma da tribo, porque mantêm a economia das suas casas e criam os filhos à sua maneira, com um carinho desvelado. Elas deslocam-se aos grandes centros urbanos namibianos como a capital Veendoek de quando em vez com o objectivo de venderem a sua arte e no final regressam ao seu mundo rústico.
Vestem-se com peles rusticamente curtidas, sem nunca querer usar qualquer peça de vestimenta europeia. Quando os missionários alemães que colonizaram a Namibia lhes quiseram fazer ver