A trelação das camadas populares de Manaus com as transformações físicas do espaço urbano
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SUMÁRIO1 – INTRODUÇÃO.............................................................................................. 4
2 – OBJETIVOS ….............................................................................................. 5
3 – JUSTIFICATIVA …........................................................................................ 6
4 – METODOLOGIA…....................................................................................... 7
5 – REFERÊNCIAS …....................................................................................... 7
INTRODUÇÃO
As elites de Manaus há muito vinham se queixando do isolamento e da falta de infraestrutura da cidade, a qual comparavam a uma grande aldeia (Mesquita, Otoni. 2009). A Borracha foi sem dúvida o material do progresso para essas elites, às quais deu a sensação de aproximação social e cultural com a Europa. (Daou, Ana Maria. 2000)
As atividades ligadas à Borracha não modificaram somente o cenário físico, sob influencia da urbanização nos moldes de Paris, que se espalhou por várias cidades do Brasil – a Belle Époque. Modificou também, a “paisagem humana”, pois mobilizou um enorme numero de pessoas que se deslocaram para a Amazônia para trabalhar nos seringais, no entanto muitas dessas pessoas se fixaram na cidade, aumentando a massa de pessoas excluídas por esse ideal urbanístico – o qual atrairia capital estrangeiro e pessoas de “boa índole – brancas”.
“Para as elites amazônicas, redobrava-se o valor do sentimento de compartilhar dos acontecimentos e peculiaridades de uma época marcada pela crença de que o progresso material possibilitaria a humanidade resolver todos os problemas com razão e bom senso.” (Daou, Ana Maria. 2000)
Foi durante a administração de Eduardo Ribeiro – 1892-1896 –, que Manaus foi modernizada. Nesta administração, foram introduzidos mecanismos que buscaram promover um melhor controle do espaço urbano e a nortear a