A TRANSIÇÃO DA FILOSOFIA MORAL POPULAR PARA A METAFÍSICA DOS COSTUMES
MARCOS ALAN MARTINS PEREIRA
FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA DOS COSTUMES:
TRANSIÇÃO DA FILOSOFIA MORAL POPULAR À METAFÍSICA DOS COSTUMES
URUAÇU
2013
MARCOS ALAN MARTINS PEREIRA
FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA DOS COSTUMES:
TRANSIÇÃO DA FILOSOFIA MORAL POPULAR À METAFÍSICA DOS COSTUMES
Trabalho apresentado como requisito de avaliação parcial da disciplina de Seminário de Problemas da Filosofia Moderna do curso de Filosofia, do Instituto Diocesano de Filosofia São José, sob orientação do professor Pe. Rogério Alves Gomes.
URUAÇU
2013
A TRANSIÇÃO DA FILOSOFIA MORAL POPULAR PARA A METAFÍSICA DOS COSTUMES
Antepondo à razão prática comum, Kant nesta segunda seção, da sua obra Fundamentação da metafísica dos costumes, tem como objetivo pontuar a existência de uma lei objetiva que garanta o comprimento do dever, sem que a máxima do indivíduo seja forçada pelos efeitos da ação. Ele formula uma ideia de que a razão prática comum não é capaz de nos oferecer um conhecimento devido quanto ao julgamento de se nossas ações são morais ou não. Por isso, nota-se a necessidade de uma lei que possa valer para todo ser racional, sem ser determinada por uma experiência (empírica), com um fundamento na moralidade com fim em si mesma. Para Kant é a razão pura é que deve determinar a vontade. Ele aos poucos vai tentando eliminar qualquer ação por inclinação empírica, e afirma uma determinação por motivos a priori. E é essa forma, livre da inclinação que pode determinar a universalidade e a necessidade de uma ação regida por uma lei pura. A vontade que age pelo dever.
Porém, a afirmação feita anteriormente não tira a possibilidade de a vontade ser também submetida a condições subjetivas, a certos princípios particulares. Agora não sendo mais a vontade “uma faculdade de não