A tragédia Grega
A Tragédia Grega
Movida por uma consciência e reflexão humana, a tragédia baseia-se na veneração ao deus Dionísio, como substancia as representações dos regimes fortes do povão contra a aristocracia, onde dá seu nascimento.
“A originalidade dos autores não estava ali, no nível dos acontecimentos, da ação e do desfecho, mas sim no âmbito da interpretação pessoal”.pp. 20
Construída em torno de um ato a ser cumprido, a tragédia envolve uma afirmação do homem. A palavra drama quer dizer ação, pois na tragédia luta-se, tenta-se fazer o que se deve. E tudo o que se faz, seja o bem ou o mal, acarreta serias conseqüências. Isso, e nada além disso, constitui a Tônica da tragédia.
A forte incerteza do futuro, ou a sua dedicação a ruínas, o homem sempre se mostrou apto a submissão as forças celestes. Ele é quem questiona, protesta, inquieta-se, impõe ordens, que aparentemente revela-se em no titã Prometeu de Ésquilo.
ROMILLY, Jacqueline de. A tragédia grega. 2ªed. Lisboa: Edições 70, 2008. (lugar da história; 56)
Os Deuses Gregos
Os homens, não concebido de poderes celestes, são vistos pelos desuses como, imperfeitos, apesar de suas aparências físicas e sentimentais serem “semelhantes”.
A obediência remonta a distancia entre os seres. Deuses são imortais, homens tem uma vida limitada, ambos vivem em constante relação: a de Criador e Criatura, ou melhor, de subordinador e subordinado.
Contudo, os deuses apostam em suas astucia e estratégia na consolidação de seus desejos. Aprontam peças de impossível solução pelos humanos, ou divindades inferior ao seu poder, caso relacionado, a do titã Prometeu em contraste com o deus maior Zeus.
SISSA, Giulia; DETIENNE, Marcel. Os deuses gregos. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.