A Tradição Empiriista - John Locke

804 palavras 4 páginas
A Tradição Empirista.
O empirismo é, juntamente com o racionalismo, um dos paradigmas fundamentais da filosofia moderna em sua primeira fase (séc. XVI-XVIII).O empirismo caracteriza-se pela experiência sensível como fonte de conhecimento.
De acordo com Locke, a mente é como uma cera passiva, desprovida de conteúdos, em que os dados da sensibilidade vão imprimindo ali as ideias que podemos conhecer
A ideias de Locke são contraditórias as ideias de Descartes.
As ideias inatas existem no espírito humano, são anteriores ao nascimento e coordenam, assim, o modo como o homem conhece. Mas para o filósofo empirista, o saber humano é determinado pelas impressões vindas da sensação, não de um fundamento inteligível inato. Corpo e mente são uma coisa só, não são distintos como em Descartes.
SUJEITO UNIVERSAL= RAZÃO SUJEITO PARTICULAR=IDEIAS
Para Descartes, corpo e mente são coisas distintas, e para Locke, não.
Pensamento não é formal, mas sim uma síntese entre forma e conteúdo derivados da experiência e limitados a esta. A experiência pode ser de dois tipos:
1. Externa, da qual derivam as ideias simples de sensação (extensão, figura e movimento, etc.);
2. Interna, da qual derivam as ideias simples de reflexão (dor, prazer, etc.).
Dessa forma, Locke chama de qualidade o poder que as coisas têm de produzir as ideias em nós e distingue entre:
• Qualidades primárias – são as qualidades reais dos corpos das quais as ideias correspondentes são cópias exatas;
• Qualidades secundárias – são as possíveis combinações de ideias, sendo em parte subjetiva, de modo que as ideias delas não correspondam exatamente aos objetos (cor, sabor, odor, etc.).
A mente, segundo Locke, tem tanto o poder de operar combinações entre as ideias simples formando ideias complexas, como o de separar as ideias umas das outras formando ideias gerais.
São três os tipos de ideias complexas:
1. Ideias de modo, que são afecções da substância;
2. Ideias de substância, nascidas do

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