A Tradi O V Dica E O Problema Do Eu E Da Consci Ncia Volta Ao Supremo P Gina Oficial
Devamrita Swami
Se os profetas védicos antigos pudessem viajar do passado para o nosso tempo, certamente gostariam de saber: “Onde, na civilização de vocês, está o conhecimento abrangente e amplo da parte – o eu individual – e do Todo que tudo encerra e ao qual pertence a parte?”.
O pacto antigo está em pedaços: o homem, por fim, sabe que está sozinho na imensidão desapiedada do universo, do que ele surgiu
unicamente por acaso. Nem seu destino nem seu dever foram escritos.1
Um começo áspero para nosso começo de discussão sobre a identidade védica, mas o que faz essa famosa declaração do nobel francês Jacques Monod é enfatizar a radical diferença entre a ciência ocidental e o conhecimento experimental dos antigos sábios védicos. Certamente, nem todos no mundo moderno engolirão a avaliação deprimente do biólogo molecular Monod. Contudo, poucos negarão que a esterilidade que ele e seus seguidores celebram levou incontáveis milhões de humanos ao desespero, apesar do desenvolvimento tecnológico.
“Para onde foi o eu?” é a pergunta óbvia que um intelectual védico, transportado do passado, faria ao rever o conhecimento atual e o gosto desenvolvido pela humanidade. “Para que as pessoas vivem?”, indagaria horrorizado.
“Esqueça isso”, responderíamos empurrando o velho sábio para o lado. “Você alguma vez viu tamanha explosão econômica e mulheres tão sensuais? Consiga um emprego de verdade e talvez reduzamos nossa velocidade um pouco para ouvir você, mas nunca houve uma cultura tão prática, inovadora e livre”.
Quer antigos, quer contemporâneos, os humanos esperam que a sociedade auxilie os indivíduos na busca pela subsistência e pela felicidade. A sociedade, que consiste em pessoas com desejos e necessidades, deve supostamente satisfazer os desejos e as necessidades de seus membros. Todos nós concordamos com isso.
Porém, parece evidente que, a fim de satisfazer as pessoas, a sociedade tem que abordar o conhecimento do