A tgs
Introdução:
A Teoria Geral dos Sistemas não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicação na realidade empírica. De acordo com o biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy, Frederick Winslow Taylor (Administração Científica – 1911), Henri Fayol (Teoria Clássica Administrativa - 1916), começam a perceber que certos princípios e conclusões teóricos eram válidos e aplicáveis a diferentes ramos da ciência, dando início ao desenvolvimento da chamada Teoria Geral de Sistemas. Defendendo que não apenas os aspectos gerais de várias ciências são iguais, mas os aspectos específicos também poderiam ser usados de forma sinérgica pelas outras.
Os pressupostos básicos para a teoria de Bertalanffy foram os seguintes:
• há uma afinidade geral no sentido de integração científica, natural e social (tendência para a integração das ciências naturais e sociais).
• tal integração parece se basear numa Teoria Geral de Sistemas exata nos campos não físicos da ciência (uma abordagem mais abrangente de estudar os campos não-físicos do conhecimento).
• desenvolvendo princípios unificadores que atravessam verticalmente o universo das ciências individuais, esta teoria aproxima-nos da meta da unidade da ciência.
• isto pode levar à integração, fundamental na educação científica.
Estes pressupostos foram amplamente reconhecidos pelos teóricos da Administração, a partir da década de 60, como um instrumento de síntese e integração das teorias anteriores. Taylor, por exemplo, preconizava a sistematização da seleção dos trabalhadores e das condições de trabalho. Fayol via a administração como a integração de várias tarefas para a realização de uma meta em comum. Mayo defendia a empresa como um sistema social, composto por seres humanos. Follet propunha a unidade integrativa e Barnard defendia o equilíbrio entre as comunicações