A teoria política de Platão.
A utopia Platônica: A República. Platão imagina uma cidade que não existe, mas que deve ser o modelo da cidade ideal. Partindo do princípio de que as pessoas são diferentes, e por isso ocupam lugares e funções diversas na sociedade, Platão propõe que o estado, e não a família, assuma a educação das crianças até os 7 anos, pois os pais não teriam a competência de realizar adequadamente essa tarefa. Na sociedade que Platão idealizou existem três classes:
Segundo Platão, a educação promovia pelo Estado deveria ser igual para todos até os 20 anos, onde seriam identificadas as pessoas que, por terem “alma de bronze”, deveriam se dedicar à agricultura, ao artesanato e ao comércio. Essa classe é chamada de Classe dos artífices e a virtude desse grupo é a temperança.
Classe dos guerreiros: Essa é a classe daqueles que continuariam os estudos por mais dez anos, onde seriam identificados como “alma de prata”, e aos quais seriam destinadas a guarda do Estado e a defesa da cidade. A virtude é a coragem.
Classe dos filósofos: são os mais notáveis por terem a “alma de ouro”, e seriam instruídos na arte de dialogar. Esses estudariam filosofia e, aos 50 anos, aqueles que passaram com sucesso pela série de provas seriam admitidos no corpo supremo do magistrado. Caberia a eles governar a cidade e exercer o poder, pois só eles teriam a ciência da política. Platão propõe um modelo aristocrático de poder, chamado sofocracia, que se trata de uma aristocracia da inteligência, onde o poder é confiado aos mais sábios. O rigor do Estado concebido por Platão ultrapassa em muito a proposta de educação. Como a virtude suprema é a obediência à lei, o legislador deve conseguir seu cumprimento através da persuasão e, caso não o consiga pelo convencimento, deve usar a força: a prisão, exílio, ou a morte.
As formas de governo. Platão foi o primeiro pensador a refletir