A teoria organísmica

Abraham Maslov postulou que as pessoas começam a se desenvolver com necessidades básicas (motivos). Assim, a motivação muda à medida que progredimos através de uma:
Hierarquia das necessidades
Essa hierarquia consiste em cinco níveis: quatro níveis de motivação por deficiência e um nível final, altamente desenvolvido, denominado auto-realização.
Motivação por deficiência: uma necessidade básica em qualquer desses quatro níveis se não for satisfeita, desperta ânsia e a ação é dirigida para a satisfação da necessidade. Essa satisfação provoca prazer. Experiências subjetivas de “ânsia” e de “prazer”.
A obra detalha as dúvidas e anseios de Lóri, que pela primeira vez experimenta o amor e o prazer, mas tem medo de perder a própria identidade no processo. O processo, naturalmente, é a sua lenta e solitária aprendizagem, através da qual ela consegue com sucesso sintetizar os extremos antes irreconciliáveis de independência (sua vida pessoal) e dependência (o amor ou o vínculo matrimonial).
Maslow fornece alguma orientação ao afirmar que as carências que ameaçam a personalidade são mais sérias, como, por exemplo, a frustração sexual quando interpretada como rejeição ou inferioridade. (Maslow, 1941) Sem essas ameaças adicionais para o autoconceito, a carência é mais facilmente tolerada e presumivelmente não interferiria no progresso rumo ao ápice da hierarquia das necessidades.
Necessidades fisiológicas – as necessidades de alimento, água, sono e sexo. Quando não são preenchidas elas dominam a motivação, mesmo se outras necessidades de nível superior também não estiverem satisfeitas.
“Até que teve fome mesmo, foi buscar uma pêra e voltou ao terraço. Ela estava comendo. Sua alma humana era a única forma possível de não chocar desastrosamente com a sua organização física, tão máquina perfeita esta era. Sua alma humana era também o único modo como lhe era dado aceitar sem desatino a alma geral do mundo. A engrenagem falhasse por meia fração de segundo, ela se