A Teoria Estruturalista
Ao final da década de 1950, Estruturalista foi criada na tentativa de suprir essa carência de soluções na Administração clássica e relações humanas. Com o aparecimento, crescimento e proliferação das burocracias, a teoria administrativa – até então introspectiva e voltada apenas para os fenômenos internos da organização – ganhou uma nova dimensão por meio da abordagem estruturalista: além do enfoque intra-organizacional, surgiu o enfoque inter-organizacional. A visão estreita e limitada aos aspectos internos da organização e suas relações com outras organizações dentro de uma sociedade maior. A partir daqui, a abordagem estruturalista se impõe definitivamente sobre a abordagem clássica e a abordagem das relações humanas. Embora predomine a enfas na estrutura, a visão teórica ganha novas dimensões e novas variáveis.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração (2003). Pág. 254/255
A oposição surgida entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas – incompatíveis entre si - tornou necessária uma posição mais ampla e compreensiva que integrasse os aspectos considerados por uma e omitidos pela outra e vice-versa. A Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese delas.
A necessidade de visualizar a organização como uma unidade social complexa na qual interagem grupos sociais que compartilham alguns dos objetivos da organização (como a viabilidade econômica da organização), mas podem se opor a outros (como a maneira de distribuir os lucros). Seu maior diálogo foi com a Teoria das Relações Humanas.
A influência do estruturalismo nas ciências sociais e sua repercussão no estudo das organizações. O estruturalismo influenciou a Filosofia, Psicologia , a Antropologia , Matemática, Linguística, chegando até a teoria