A teoria dos dois fatores de Herzberg
Segundo Chiavenato (2003), Maslow fundamenta sua teoria da motivação nas diferentes necessidades humanas (ab. intra-orientada), Herzberg alicerça sua teoria no ambiente externo e no trabalho do indivíduo (ab. extra-orientada).
A partir de uma pesquisa formulada com mais de 200 engenheiros e contadores da indústria de Pittsburgh. Estas procuravam identificar quais as consequências de determinados tipos de acontecimentos na vida profissional dos entrevistados, visando a determinar os fatores que os levaram a se sentirem excepcionalmente felizes e aqueles que os fizeram sentir-se infelizes na situação de trabalho.
Herzberg, então repartiu estes relatos em dois fatores: motivacionais (os que agradavam) e higiênicos (os que desagradavam). Ao contrário de Maslow, que estudou a satisfação das necessidades das pessoas em diversos campos de sua vida, Herzberg procurou estudar o comportamento e a motivação das pessoas dentro das empresas.
Para isso, Chiavenato (2003), diz que os fatores motivacionais são: realização, reconhecimento, responsabilidade, crescimento e trabalho em si.
Incluem liberdade de decidir como executar o trabalho, uso pleno de habilidades pessoais, responsabilidade total pelo trabalho, definição de metas e objetivos relacionados ao trabalho e auto-avaliação de desempenho. São chamados fatores satisfacientes. A presença produz motivação, enquanto a ausência não produz satisfação. Também chamados de intrínsecos.
Conforme diz Chiavenato (2003), os meios práticos de proporcionar ou incentivar os fatores satisfacientes (motivacionais) incluem:
- delegação de responsabilidade
- liberdade de exercer discrição
- promoção e oportunidades
- uso pleno de habilidades pessoais
- estabelecimento de objetivos e avaliação relecionada com eles
- simplificação do cargo (pelo próprio ocupante)
- ampliação ou enriquecimento do cargo (horizontal ou verticalmente)
Encontramos o oposto com Chiavenato (2003), quando afirma