A TEORIA DO CRIME E DA PENA EM DURKHEIM
A natureza dotou nossos ancestrais pré-históricos de estratégias para ajudá-los a enfrentar ameaças, ou seja, um sistema rápido capaz de estimular a atenção, acelerar as batidas do coração, dilatar os vasos sanguíneos e preparar os músculos para fugir ou lutar (PERKINS; apud BRAGA, 2013 p.31).
O conceito estresse foi usado na área da saúde, pela primeira vez em 1926, pelo canadense e estudante de medicina Han Hugo Bruno Selye, ao observar que muitas pessoas sofriam de varias doenças físicas e apresentavam algumas queixas em comum como. Em 1936, já então endocrinologista, introduziu o termo stress para designar uma síndrome produzida por vários agentes nocivos (PAFARO; MARTINO, 2004).
Na década de 1960, Holmes e Rahe citado na obra de Machado (2013), da escola de medicina Washington, examinaram durantes vários anos através de estudos longitudinais, as consequências das situações impactantes na vida das pessoas. A partir dessa pesquisa, elaboraram um inventario de acontecimentos recentes, tendo como base a ideia de que quanto maior o grau de mudança na vida por um período de tempo, maior será o risco de doença subsequente. Assim também, quanto maior fosse o numero de mudanças, maior será a probabilidade de desenvolver doenças orgânicas.
A partir da década de 1970, Richard Lazarus empreendeu novos estudos nessa área. Partindo de um entendimento da teoria comportamental, considerava o meio ambiente como uma variável importante no desenvolvimento do stress. Porem, influenciado pelos questionamentos da I Revolução Cognitiva da década de 1960, começou a investigar os processos preceptivos e interativos dos indivíduos em contextos sociais. Contudo, após uma serie de investigações, Lazarus e sua equipe de estudos acrescentaram ao entendimento do stress a variável percepção, redefinindo assim o conceito anteriormente explicado por Hans Selye. O stress passa a ser definido como um grupo de respostas especificas do organismo. É, portanto a interpretação