A teoria de piaget

A TEORIA DE PIAGET

Psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980).

Análise feita a partir de dois aspectos: inteligência e afetividade.

1º estágio: sensório-motor

Quando o bebê nasce, a maneira que ele tem de conhecer o mundo é sobretudo sensório-motora, ou seja, o desenvolvimento predominante é o das percepções e movimentos, não se podendo ainda dizer que a criança pensa. Nesse momento, sua inteligência é sobretudo sensório-motora, e o bebê evolui na medida em que aprende a coordenar suas sensações e movimentos. A maneira que encontra de “conhecer” o mundo é levando as coisas à boca, de tal forma que não há exagero em dizer que, para o bebê, “o mundo é uma realidade a sugar”. Também Freud se refere a esse período como a “fase oral”, quando a zona erógena (geradora de prazer) se localiza na boca. |Na relação da criança com as pessoas, há uma indiferenciação, ou seja, o bebê não perceber muito nitidamente a separação entre ele e o mundo. É como se fizesse parte de uma totalidade. Podemos ver a descoberta gradativa que faz do seu corpo quando, por volta dos três meses, o encontramos, fascinado, olhando a própria mão. Lacan se refere à “experiência do espelho”, segundo a qual a criança descobre a dualidade e se percebe separada da mãe e de todo o resto.

2º estágio: intuitivo ou simbólico

Num segundo momento (após os dois anos), a lógica infantil sofre um salto, derivado da descoberta do símbolo. Agora a realidade pode ser representada, no sentido de que a palavra torna presente o que está ausente.Na relação com os outros, após se descobrir separada dos demais, a criança desenvolve o egocentrismo, que não deve ser sumariamente confundido com egoísmo: não se trata de um “defeito” da criança, mas da sua própria condição humana nesse estágio. Egocentrismo significa estar centrado em sim mesmo, tanto no aspecto da afetividade como no do conhecimento. Em outras palavras, a criança se considera a pessoa mais ela é o ponto