A teoria de bruner
Jerome Bruner acredita que a aprendizagem é um processo que ocorre internamente e não um produto direto do ambiente, das pessoas ou de fatores externos àquele que aprende. É então um cognitivista e, em decorrência, Bruner leva em consideração a curiosidade do aluno e o papel do professor como aquele que provocará esta curiosidade. Para ele, existem três estágios:
ENATIVO – que resumindo seria: aprender é fazer. Brincar construtivamente seria a atividade dominante nos anos pré-escola. Este parece até com Piaget.
ICÔNICO - este ligado à aprendizagem pela descoberta, mas com a interferência direta do professor diagnosticando, incentivando, percebendo dificuldades.
SIMBÓLICO - aprender é por meio de palavras e números. Tudo o que pudesse ser usado para acelerar ou ajudar um aluno deveria ser tentado.
Bruner enfatiza a aprendizagem por descoberta, ele está mais preocupado em induzir uma participação ativa do aprendiz no processo de aprendizagem. Para a criança aprender deve haver situações de desafio que a levem a resolver problemas. Ele acredita que a solução de muitas questões depende de uma situação ambiental que se apresente como um desafio à inteligência do aprendiz, levando-o a resolver problemas, promovendo a transferência da aprendizagem, a aplicação dos conhecimentos adquiridos a uma nova situação.
Sua teoria tem quatro princípios fundamentais: motivação, estrutura, seqüência e o reforço. A motivação inclui, a curiosidade, o impulso para a competência e reciprocidade; a estrutura depende da economia e modo de apresentação (motora, icônica e simbólica) e do poder da apresentação: simples e facilmente compreensível; a seqüência implica respeitar os estágios do desenvolvimento; o reforço deve funcionar como “feedback”, oportuno e compreendido pelo aluno.
Estes quatro princípios têm como objetivo produzir uma aprendizagem por descoberta/significativa, guiada e conduzir ao pensamento indutivo.
A teoria cognitivista da