A Teoria das Relações

A teoria das relações humanas possui como característica principal a visão do homem como social e não apenas um ser econômico como vinha sendo suposto pelas teorias científica e clássica. Engloba fatores como a motivação humana e o trabalho grupal param se atingir o nível de produção esperada pela empresa. Ela visa a entender como os processos psicológicos e sociais interagiam com a situação de trabalho para influenciar o desempenho. Ela é, portanto, marcada pela introdução da aplicação de uma abordagem mais humanística na administração das organizações, em que o foco é as pessoas, e não as tarefas. Assim, aspectos como integração social dos indivíduos, suas emoções, opiniões e satisfação no trabalho acabam se tornando variáveis fundamentais para a busca da melhora do desempenho do trabalhador.
A Burocracia é compreendida como uma maneira de organização humana baseada na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos. A burocracia surgiu e se consolidou em decorrência de alguns fatores principais, tais como: as limitações apresentadas pelas escolas anteriores; o crescente tamanho e a complexidade das empresas; e a consolidação da sociedade de consumo de massa e a consequente necessidade de um modelo de organização formal. Para Weber, as burocracias são praticamente importantes porque permite que grandes organizações desempenhem as suas muitas atividades rotineiras necessárias as suas sobrevivência. Apesar das vantagens trazidas pela abordagem burocrática, a burocracia é geralmente vista como uma organização na qual os papéis se multiplicam, impedindo ações rápidas e eficientes. Por esse motivo, grande parte da população hoje em dia emprega esse termo de forma pejorativa, referido-se de fato à ineficiência organizacional. As distorções da burocrática nas organizações públicas: a autoridade excessiva atribuída a uma só pessoa; os procedimentos podem se tornar o