a teoria da contabilidade
PREVISIONAIS E FORMAÇÃO NO SÉCULO XXI
Jorge São Marcos
Paulo Naia
Universidade de Aveiro - Portugal
Comunicación presentada en el I Encuentro Iberoamericano de Contabilidad de Gestión
(Valencia – Noviembre 2000)
1.
A CONTABILIDADE ANALÍTICA EM PORTUGAL
1.1
Situação Actual
A Contabilidade Analítica incide prioritariamente na valorização dos fenómenos internos empresariais, preocupando-se com o registo de encargos e proveitos por função, por actividades e pelos produtos.
Em Portugal, durante muitos anos a Contabilidade Analítica foi denominada Contabilidade de
Custos, pois o registo dos custos por função, actividade e produtos, a sua análise, controlo e previsão foi e, contínua a ser, o “núcleo duro” da Contabilidade Analítica, na generalidade das empresas que a implementaram. Aliás, nas considerações técnicas do actual Plano Oficial de Contabilidade (POC) Português, aprovado em finais de 1989, diz-se:
“É cada vez maior o número de empresas que implementam subsistemas contabilísticos de contabilidade interna, analítica ou de custos” (Decreto-Lei nº 410/89).
Actualmente, já se começa a utilizar o conceito e a denominação de Contabilidade de Gestão, contudo mais nos meios académicos.
A Contabilidade de Gestão seria um desenvolvimento da Contabilidade de Custos, numa óptica mais globalizante; será uma informação para a administração das unidades empresariais, não incidindo apenas nos custos, mas também nos proveitos, e nas massas patrimoniais.
Evidentemente, que esta evolução na generalidade das empresas portuguesas que implementaram uma Contabilidade Interna não é uma realidade. No tecido empresarial português é importante começar a generalizar-se a implementação da Contabilidade Analítica.
Por isso as obras actuais que falam na Contabilidade de Custos ou Analítica dizendo que é tradicional, e dando relevo à Contabilidade de Gestão, têm por base muitas vezes a evolução vivida nas fortes empresas