A TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO
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A Nova Teoria Administrativa Boa parte da teoria administrativa e econômica de antigamente partia do pressuposto de que empresas são criadas e controladas por empresários. No inicio da industrialização e da teoria administrativa a maioria das empresas controladas por empresários, e 30 anos depois eram controladas por seus filhos que seguiam os mesmos objetivos, exemplo a Ford Motor Co. Em vez de maximizar o lucro da empresa, o objetivo primordial era maximizar o controle da empresa dentro da família. Isto permitia empregar todos os membros da família, e garantia um enorme fluxo de dividendos. A maioria das crises familiares, e rupturas de acordos de acionistas e ocorrem após sucessivos anos de falta de pagamento de dividendos. A própria legislação brasileira previa punições aos acionistas controladores se dividendos não fossem distribuídos por 3 anos seguidos, permitindo a destituição da diretoria. A Nova Teoria Administrativa substitui o conceito de acionista controlador como peça fundamental da empresa, para um conceito mais pluralista de parceiros reunidos num mesmo local para uma cooperação mútua. A empresa é vista como a organização de vários grupos de interesse, empregados, clientes, fornecedores, governo, e acionistas em torno de um objetivo comum. O acionista não é mais a peça fundamental, mas um dos componentes cujos interesses também precisam ser satisfeitos. O administrador profissional, ao contrario do empresário acionista, passa a ser aquele que tenta conciliar todos estes interesses difusos, agradando na medida do possível a todos e não um único grupo – o acionista. O administrador profissional, pode ser agora despedido ad nutum, algo que não ocorria no acionista controlador familiar. O acionista passa a ser um grupo de pessoas relativamente distantes da empresa, desde fundos de pensão, yuppies com dinheiro até velhos aposentados, todos com objetivos e interesses diversos. Enquanto para a empresa