A Tem Tica Central Da Obra A Tentativa De Defesa Do Pr Prio S Crates
2- Sócrates é acusado de corromper os jovens, de não reconhecer os deuses que a cidade reconhece, de crer nos demônios, de praticar cultos religiosos estranhos contra os outros, de imiscuir-se em coisas que não lhe dizem respeito; de investigar sobre o que há embaixo da terra e o que há sobre o céu e de discutir com todos e acerca de tudo, tentando sempre fazer parecer como melhor.
3- Sócrates para elaborar sua defesa utiliza de argumentos verdadeiros. Como esses exemplos abaixo:
“Ficai certos de uma coisa: se me condenardes por ser eu como digo, causareis a vós próprios maior dano que a mim; A mim dano algum podem causar Meleto e Ânito; eles não têm forças para tanto; não creio que os céus permitam que um homem melhor sofra danos de um pior. Eles podem, sim, mandar-me matar, exilar-me, privar-me dos direitos; talvez eles e outros pensem que essas são grandes desgraças; eu não; eu penso que muito pior é fazer o que ele está fazendo, tentando a execução injusta de um homem”.
“Na realidade, não têm fundamento nenhuma dessas balelas; tampouco falará a verdade quem vos disse que ganho dinheiro lecionando...”
“Mas eu, Atenienses, afirmo que Meleto é réu de brincar com assuntos sérios; por leviandade, ele traz a gente á presença dos juízes, fingindo-se profundamente interessado, por questões de que jamais fez o mínimo caso.
“Não, Meleto, não é admissível que tenhas apresentado essa denúncia sem propósito de nos pôr à prova, salvo se foi à falta de um crime real por que me processes; de convenceres alguém, por estúpido que seja, de que uma mesma pessoa possa acreditar em poderes demoníacos e divinos, mas sem acreditar em demônios, deuses e heróis, não existe a mínima possibilidade”.
4- Quando soube daquele oráculo, Sócrates refletiu assim: