A televisão e comportamento social
A televisão surgiu com a intenção e divulgar os acontecimentos do mundo, divertir o público, entreter com programas que teoricamente, oferecessem alguma profundidade que levassem o telespectador a se envolver com fatos e a se interessar pelo que ocorre mundo a fora. Isso se deve a sua rapidez, sua facilidade de expansão e divulgação, visto que atualmente a televisão é um objeto de fácil acesso e totalmente popularizada e igualmente democratizado. Mas o que infelizmente se viu foi a banalização da vida humana com seus problemas e realidades, exploração das pessoas e seus corpos; o homem não mais senta a frente da televisão para poder refletir sobre algo e se informar; pelo contrario, diz-se que ali está para um momento de distração dos menos favorecidos que, por algum momento, chegam a ver essa triste realidade como relaxamento no final do dia. Então o veículo de comunicação que inicialmente tinha a intenção de informar e distrair passou a influenciar as pessoas transformando valores sociais e econômicos, através de programas como verdadeiros redutos de violência e comercialização valorizando a ideia de comprar sem sair de casa. Vende-se ali como exploração humana a pobreza, a tristeza, guerras, mortes. A televisão deveria expor as informações e construir conhecimentos além de atitudes e busca de soluções para seus problemas, mas opostamente o que se vê, são cenas de violência não mais com a intenção de chocar e comover o público trabalhando com a sensibilização humana e sim para compartilhar essa ideia como uma apelação para o ibope. Deve-se entender então que a televisão faz parte da vida das pessoas e que diariamente os jovens gastam algumas horas na frente dela, transformando valores e associando imagens. O que deve ser observado e compreendido aqui é que se