A tecnologia no cotidiano: vilã ou aliada?

A tecnologia no cotidiano: vilã ou aliada?

Em um mundo globalizado, é impossível pensar a vida sem o acesso as maravilhas tecnológicas. Porém, junto com as facilidades oferecidas pela modernidade, chega, também, o distanciamento, a frieza, “o egocentrismo e a arrogância” de uma geração “deficiente” no quesito relacionamento.
O psiquiatra Augusto Cury, autor do livro Pais brilhantes, professores fascinantes, deu uma interessante explicação para a formação dessa geração tão dependente da tecnologia:
"Colocamos uma televisão na sala. Alguns pais, com mais recursos, colocaram uma televisão e um computador no quarto de cada filho... Criamos um mundo artificial para as crianças e pagamos um preço caríssimo. Produzimos serias conseqüências no território da emoção, no anfiteatro dos pensamentos e no solo da memória deles".
Segundo o autor, a responsabilidade pelo distanciamento observado, hoje, nesta geração, deve ser creditada a falta de atenção dos responsáveis. “Ver o outro” tornou-se uma impossibilidade, não apenas pelo fato de a comunicação ser feita, quase que exclusivamente, por meio de máquinas, mas, principalmente, pela falta de diálogo dentro das famílias, o que em muito contribui para a formação de um cenário desolador no que diz respeito ás relações humanas e sociais. Como essa parcela da população não teve nos pais um modelo a seguir, ela buscou referências no que mais próximo havia de um relacionamento: a TV e o computador.
O uso das Novas Tecnologias na atualidade é uma realidade, além de uma necessidade. É impossível haver um completo distanciamento dessas ferramentas modernas sem que isso represente um retrocesso na história da humanidade. Portanto, o que pode e deve ser feito, é seu uso com moderação sem permitir que substitua, completamente, o contato pessoal. E preciso haver uma acomodação para que a convivência saudável entre o ser humano e a tecnologia seja possível. Quem sabe a solução não esteja em medidas simples como um bilhete, em vez de