A tecnica de digestibilidade in situ
DIGESTIBILIDADE “IN SITU”
Acadêmicos: Alex Padoan, Emanuel Gabiatti e
Marina Abido
Introdução
A técnica "in situ“ é largamente utilizada e baseada na incubação de alimentos no rúmen através de uma fístula em animais cirurgicamente preparados. Os alimentos são pesados em sacos confeccionados com materiais indigestíveis e após a incubação, são lavados, secos e pesados e é medido o desaparecimento da amostra através do cálculo da diferença entre os pesos
Fistulação
A fistulação é uma técnica mundialmente conhecida que constantemente é alvo de crítica por parte dos defensores dos direitos dos animais, que frequentemente lançam petições para o fim dessa técnica em pesquisas agropecuárias.
Fistulação
A técnica consiste em deixar exposta uma parte do sistema digestório geralmente de bovinos, através de aberturas feitas na pele até o órgão que se deseja observar.
Após a abertura do local, é colocado um tubo para que a abertura fique vedada e seja possível ter acesso ao sistema digestório. Fistulação
O estudo do comportamento do sistema digestório permite que seja ajustada a dieta de um animal e que situações de estresse sejam notadas. A partir daí é possível melhorar sua produtividade e reprodução.
Geralmente não há variação fisiológica no animal, entretanto, algumas complicações já foram relatadas em virtude da fistulação. Dentre as complicações, pode ser destacado o vazamento do conteúdo do rúmen, levando, consequentemente, à desidratação e desnutrição do animal fistulado.
Cânula ruminal
Complicações do método
Complicações podem ocorrer após a implantação de cânulas permanentes, como peritonite e vazamento de conteúdo ruminal.
O vazamento de grande quantidade de conteúdo do rúmen pode levar o animal à desidratação e desnutrição.
Além disso, o líquido ruminal extravasado provoca lesões na pele, produz odor desagradável e favorece o aparecimento de miíases.
A técnica de digestibilidade “in situ”
A análise